Justiça inconclusa

vícios e virtudes da política de cotas na pós graduação da UFRGS

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.905

Palavras-chave:

racismo, ação afirmativa, justiça social, pós-graduação

Resumo

As ações afirmativas podem ser vistas como formas importantes de combater injustiças sociais, tal como o racismo. Contudo, esse fenômeno é bastante complexo, não apenas em razão de sua longevidade, mas também pelo seu caráter tridimensional, que diz respeito à ideologia, prática e estrutura. Diante disso, indaga‑se em que medida as ações afirmativas adotadas pelos programas de pós‑graduação da UFRGS conseguem mitigar os efeitos do racismo, removendo os obstáculos que foram por ele institucionalizados. Para responder tal questão, utilizou‑se como metodologia a aplicação de questionários a alunos negros da pós‑graduação, optantes pelas ações afirmativas, visando captar suas percepções sobre essas medidas. Pode-se concluir que os avanços advindos da adoção da reserva de vagas convivem com manifestações concretas de racismo, produzindo desse modo uma justiça inconclusa.

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Biografia do Autor

Luciana Garcia de Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela Université de Nice Sophia-Antipolis.

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Publicado

02/02/2023

Como Citar

Mello, L. G. de. (2023). Justiça inconclusa: vícios e virtudes da política de cotas na pós graduação da UFRGS. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 10(26). https://doi.org/10.20336/rbs.905