A noção de campo em Pierre Bourdieu
Visualizações: 4297DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.910Palavras-chave:
pesquisa sociológica, dominação, espécies de capital, campo de poderResumo
A noção de campo foi gradualmente desenvolvida por Pierre Bourdieu, primeiro a partir de pesquisas sobre os intelectuais, os escritores, o mundo científico, bem como graças à releitura de Max Weber, particularmente sobre as religiões. Pensar em termos de campo é, antes de tudo, pensar relacionalmente, e pensar as relações de força e as relações de luta e dominação. Este texto não pretende dar uma definição do campo, mas evocar, mesmo que de forma um tanto subjetiva, alguns pontos importantes e centrais dessa teoria que Bourdieu vinha desenvolvendo. Também levanta algumas questões sobre o uso, por vezes abusivo, da noção de campo, para apelar à vigilância na sua utilização.
Downloads
Referências
Bourdieu, Pierre. (2022). Microcosmes. Théorie des champs. In J. Bourdieu & F. Poupeau (ed.), Raisons d’agir.
Bourdieu, Pierre. (1997). Méditations pascaliennes. Liber.
Bourdieu Pierre. (1989). La noblesse d’état, grandes écoles et esprit de corps. Ed. de Minuit.
Bourdieu, Pierre. (1984). Homo academicus. Ed. de Minuit.
Bourdieu, Pierre. (1974). A economia das trocas simbólicas (col. Estudos). Perspectiva.
Bourdieu, Pierre, & Saint Martin, Monique de. (1982). La sainte famille. L'épiscopat français dans le champ du pouvoir religieux. Actes de la recherche en sciences sociales, (44-45), 2-53.
Bourdieu, Pierre, & Wacquant, Loïc J. D., (1992). Réponses. Pour une anthropologie réflexive (Libre examen Politique). Le Seuil.
Castel, Robert. (2004). Entre la contrainte sociale et le volontarisme politique. In J. Bouveresse & D. Roche (org.), La liberté par la connaissance. Pierre Bourdieu. 1930-2002 (pp. 303-317). Ed. Odile Jacob.
Chmatko, Natacha. (1994). Les entrepreneurs en Russie : genèse d'un nouveau groupe social (Introdução de Monique de Saint Martin). CSEC, MSH.
Durand, José Carlos. (1990). Mercado de arte e campo artístico em São Paulo, 1947-1980. Revista brasileira de ciências sociais, 5(13).
Grün, Roberto. (2013). A dominação financeira no Brasil contemporâneo. Tempo social, 25(1), 179-213. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100010
Lemieux, Cyril. (2011). Le crépuscule des champs. Limites d’un concept ou disparition d’une réalité historique ? In M. de Fornel & A. Ogien (org.), Bourdieu théoricien de la pratique (col. Raisons pratiques). Ed. de l’EHESS.
Loureiro, Maria Rita. (1995). L’ascension des économistes au Brésil. Actes de la recherche en sciences sociales, 108, 70-78. https://www.persee.fr/doc/arss_0335-5322_1995_num_108_1_3148
Miceli, Sergio. (1981). Les intellectuels et le pouvoir au Brésil 1920-1945. PUG-MSH.
Perrot, Michelle. (1998, 27 ago.). Bourdieu et le mâle absolu. Femmes encore un effort. Libération. Recuperado de: https://www.liberation.fr/livres/1998/08/27/bourdieu-et-le-male-absolu-femmes-encore-un-efforton-peut-adherer-aux-theses-de-bourdieu-et-s-etonne_244473/
Pouillon, Jean et al. (1968). Problemas do estruturalismo. Zahar.
Saint Martin, Monique de. (2022). A propósito de um encontro entre pesquisadores : Ciências Sociais e política no Brasil. Política e Sociedade, 21(50), 162-173. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2022.e89621
Downloads
- PDF (Português) 1075
- PDF (Français (France)) 1674
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Monique de Saint Martin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).