Governo, gestão de populações e subjetividades: balanço e perspectivas analíticas
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https://doi.org/10.20336/rbs.242Resumo
Apresentamos um balanço do debate acadêmico sobre governo das populações nas periferias. Nacionalmente, argumentamos com base nas apostas analíticas e políticas: a promessa de in- tegração das populações marginais pela mediação dos direitos sociais dos 1980; o desmanche neoliberal e o fim da hipótese superadora dos 1990; nos 2000, a compreensão de que a governa- mentalidade neoliberal opera pela multiplicação de regimes de governos. Internacionalmente, exploramos três eixos teórico-conceituais: a teoria da marginalidade; o conceito de governa- mentalidade e as antropologias do Estado. Destacamos, nos avanços, a atenção à complexidade de configurações históricas e a superação de fronteiras disciplinares rígidas, o que permite re- compor perspectivas menos particulares e a constituição de novas ferramentas de análise para pensar a experiência brasileira.
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