¿Pueden los fab labs ser una infraestructura para un movimiento social distribuido geográficamente?
Visualizações: 0DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.989Palabras clave:
movimientos sociales, acción colectiva, tecnología, fab lab, sociología de la tecnologíaResumen
El siguiente texto tiene como problema central la relación entre movimientos sociales y tecnología. En la primera parte, presento un breve historial del surgimiento de los fab labs y de la creación de redes globales de este movimiento, así como sus principios y objetivos. Luego entra en debate cómo se dio una relación tensa entre tecnología y acción colectiva, en la que, por regla general, las personas se organizaban colectivamente para resistir a los efectos de alguna nueva tecnología, aunque esta no sea la única relación posible entre tecnología y acción colectiva. Finalmente, surge la cuestión de pensar el impacto de las infraestructuras técnicas en las formas de organización y abordaje de las luchas sociales, especialmente cuando estas infraestructuras técnicas son el resultado de políticas públicas inclusivas impulsadas por el Estado, algo que es más bien poco común en el origen de las acciones colectivas.
Descargas
Citas
Akrich, Madeleine. (2014). Como descrever os objetos técnicos? Boletim Campineiro de Geografia, 4 (1), 161-182. https://doi.org/10.54446/bcg.v4i1.147
Anderson, Chris. (2012). Makers: a Nova Revolução Industrial. Elsevier.
Bastini, Aaron. (2023). Comunismo de luxo totalmente automatizado. Autonomia Libertária.
Bookchin, Murray. (2010). Ecologia Social e outros ensaios. Achiame.
Campos, Paulo Eduardo F., & Dias, Henrique José dos S. (2018). A insustentável neutralidade da tecnologia: o dilema do movimento maker e dos fab labs. Liinc em Revista, 14(1), 33-46. https://doi.org/10.18617/liinc.v14i1.4152
Castells, Manuel. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Zahar.
Clausewitz, Carl von. (2017). Da Guerra. Martins Fontes.
Coeckelbergh, Mark. (2023). Ética na inteligência artificial. São Paulo, Ubu Editora.
Crary, Jonathan. (2023). Terra arrasada: além da era digital, rumo a um mundo pós-capitalista. Ubu Editora.
Dagnino, Renato. (2010). Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. Komedi.
Dardot, Pierre, & Laval, Christian. (2017). Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Boitempo.
Dias, Rafael, & Smith, Adrian. (2018). Making in Brazil: can we make it work for social inclusion? Journal of Peer Production, 12(1), 43-59.
Foucault, Michel. (1999). Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Martins Fontes.
Gershenfeld, Neil. (2005). Fab. The coming revolution on your desktop – from personal computers to personal fabrication. Basic Books.
Gershenfeld, Neil. (2012). How to make almost anything: the digital fabrication revolution. Foreign Affairs, 91(6), 43-57.
Gershenfeld, Neil, Gershenfeld, Alan, & Cutcher-Gershenfeld, Joel. (2017). Fab-designing reality: how to survive and thrive in the third digital revolution. Basic Books.
Gohn, Maria da Glória. (2011). Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, 16(47), 333-61. https://doi.org/10.1590/S1413-24782011000200005
Gohn, Maria da Glória, & Bringel, Breno M. (orgs.). (2012). Movimentos sociais na era global. Petrópolis, Vozes.
Himanen, Pekka. (2001). A ética dos hackers: e o espírito da era da informação. Campus.
Hobsbawm, Eric. (2009). A era das revoluções 1789 – 1884. Paz e Terra.
Hughes, Thomas. P. (2008). La evolución de los grandes sistemas tecnológicos. In: H. Thomas, & A. Buch. Actos, actores y artefactos: sociología de la tecnología. Universidad Nacional de Quilmes.
Illich, Ivan. (2006). Obras reunidas I. FCE.
Jarrige, François. (2014). Technocritiques: du refus des machines à la contestation des technosciences. Éditions La Découverte.
Lave, Jean, & Wenger, Etienne. (1991). Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge University Press.
Lorde, Audre. (2019). Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferença. In: H. B. de Hollanda (org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. (pp. 239-250). Bazar do Tempo.
Malhão, Rafael. (2022). Como pensar o design aberto e os fab labs politicamente a partir de uma perspectiva simondoniana. Ideias, 13, e022009. https://doi.org/10.20396/ideias.v13i00.8668121
Marx, Karl. (2013). O Capital: crítica da economia política. O processo de produção do capital. Vol. 1. Boitempo.
Mauss, Marcel. (2003). Sociologia e antropologia. Cosac Naify.
Oroza, Ernesto. (2015). Catálogo da exposição Desobediência Tecnológica. Recife. Disponível em: <http://museo.com.br/catalogodesobedienciatecnologica.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2018.
Padilla, Margarita et al. (2017). Soberanía tecnológica. Vol 2. Calafou.
Rifkin, Jeremy. (2016). Sociedade com custo marginal zero: a internet das coisas, os bens comuns e o eclipse do capitalismo. M. Books do Brasil.
Rossi, Dorival C., Gonçalves, Juliana Aparecida J., & Moon, Rodrigo Malcolm de B. (2019). Movimento maker e fab labs: design, inovação e tecnologia em tempo real. UNESP/FAAC.
Schumacher, Ernst F. (1983). O negócio é ser pequeno: um estudo de economia que leva em conta as pessoas. Zahar.
Silva, Marcelo K., & Pereira, Matheus M. (2020). Movimentos e contramovimentos sociais: o caráter relacional da conflitualidade social. Revista Brasileira de Sociologia, 8(20), 26-49. https://doi.org/10.20336/rbs.647
Simondon, Gilbert. (2017). Sobre a técnica: 1953-1983. Cactus.
Simondon, Gilbert. (2020). Do modo de existência dos objetos técnicos. Contraponto.
Smith, Adrian. (2017). Innovación social, democracia y makerspaces. Revista Española del Tercer Sector, (36), 49-74.
Smith, Adrian, Fressoli, Mariano, Abrol, Dinesh, Arond, Elisa, & Ely, Adrian. (2017). Grassroots innovation movements. Routledge.
Söderberg, Johan. (2013). The unmaking of the working class and the rise of the Maker. Social Network Unionism. https://snuproject.wordpress.com/2013/01/04/the-unmaking-of-the-working-class-and-the-rise-of-the-maker-re-public/
Thompson. Edward P. (1987). A formação da classe operária inglesa. Vol I: A árvore da liberdade. Paz & Terra.
Tilly, Charles, Castañeda, Ernesto, & Wood, Lesley J. (2020). Social movements, 1768-2018. Routledge.
Walter-Herrmann, Julia, & Büching, Corinne. (eds). (2013). FabLab: of machines, makers, and inventors. Transcript-Verlag.
Winner, Langdon. (2017). Artefatos têm política? Analytica, 21(2), 195-218.
Wright, Ronald. (2007). Uma breve história do progresso. Record.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Rafael Malhão
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).