"Discursos del odio" y la producción del caos social

Visualizações: 13

Autores/as

  • Iara Beleli Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.1049

Palabras clave:

medios digitales, “discurso de odio", Damares Alves, derechos humanos, emociones

Resumen

En este artículo propongo una reflexión sobre tres vídeos de YouTube protagonizados por Damares Alves entre 2016 y 2021. En el primero, centrado en la protección de la infancia, la entonces pastora denuncia libros y películas “inapropiados” para los niños. La segunda y la tercera, ya como ministra en el gobierno de Bolsonaro, se refieren a dos entrevistas concedidas, una a la periodista Leda Nagle y otra a Karina Gomes, de la Comisión Permanente de la ONU en Ginebra. El período elegido es estratégico, porque permite comprender cómo los discursos sobre familia y derechos humanos ganaron atención pública durante el gobierno de Bolsonaro, desencadenando emociones permeadas por el discurso de odio, un término banalizado en los medios institucionalizados y en las redes sociales, pero que mantiene su relevancia analítica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Iara Beleli, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

Doutora em Ciências Sociais (Unicamp), pesquisadora permanente do Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu, docente da Pós-graduação em Multimeios, Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas.

Citas

Ahmed, Sara. (2004). The Cultural Politics of Emotion. Routledge.

Balieiro, Fernando de F. (2018). “Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. Cadernos Pagu (53), e185306. https://doi.org/10.1590/18094449201800530006

Beleli, Iara. (2022). Antifeminismos: os efeitos dos discursos de ódio. Sexualidad, Salud Y Sociedad, (38), e22311. https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2022.38.e22311.a

Bentes, Ivana. (2018) Economia narrativa: do midiativismo aos influenciadores digitais. In: A. A. Braighi, C. Lessa, & M. T. Câmara (orgs.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. (p. 151-169).Cefet-MG.

Boyd, Danah, & Ellison, Nicole B. (2007). Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13 (1), 210-230.

Butler, Judith. (2021). Discurso de ódio – uma política do performativo. Editora Unesp.

Castells, Manuel. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da Internet. Zahar.

Cohen, Stanley. (2011). Folk Devils and Moral Panics. 3a ed. London: Taylor & Francis. 282 p.

Duncan, Pansy Kathleen. (2017). The Uses of Hate: on hate as a political category. M/C Journal, 20(1). https://doi.org/10.5204/mcj.1194

Foucault, Michel. (2002) Arqueologia do Saber. 6.ed. Forense Universitária.

Galinari, Melliandro M. (2020). Identificando os “discursos de ódio”: um olhar retórico-discursivo. Rev. Estud. Ling., 28 (4), 1697-1746.

Hochschild, Arlie R. (1979). Emotion work, feeling rules, and social structure. American Journal of Sociology, 85 (3), 551-575.

Jenkins, Henry. (2009). Cultura da convergência (2a ed.). Aleph.

Jenkins, Henry, Purushotma, Ravi, Weigel, Margaret, Clinton, Kate, & Robison, Alice J. (2009). Confronting the Challenges of Participatory Culture: Media education for the 21st century. MIT Press (https://bit.ly/2ENQPLi).

Lauretis, Teresa de. (1987) Technologies of Gender: Essays on Theory, Film and Fiction. Indiana University Press

Lowenkron, Laura, & Ferreira, Letícia. (2014). Anthropological perspectives on documents. Ethnographic dialogues on the trail of police papers. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 11 (2), 76-112.

Marley, Luanna. (2020) A ofensiva antigênero e o sintagma da “ideologia de gênero” no cenário político-jurídico da Câmara dos Deputados. In: C. Severi, E. W. Castilho, & M. C. Matos. Tecendo fios das críticas feministas ao Direito no Brasil II: direitos humanos das mulheres e violências. Vol. 2. Novos olhares, outras questões. FDRP/USP (e-book).

Martín-Barbero, Jesús. (2003) De los medios a las mediaciones: comunicación, cultura y hegemonía. Convenio Andrés Bello.

Marzochi, Samira F., & Balieiro, Fernando de F. (2021) Muralha de espelhos: o narcisismo político nas plataformas digitais. Revista Brasileira de Sociologia. 9 (23), 121-148. https://doi.org/10.20336/rbs.766

Miller, Daniel; Slater, Don. (2004). Etnografia on e off-line: cybercafés em Trinidad. Horizontes Antropológicos, 10 (21), .41-65. https://doi.org/10.1590/S0104-71832004000100003

Miskolci, Richard. (2021) Batalhas Morais. Política identitária na esfera pública técno-midiatizada. Autêntica.

Miskolci, Richard, & Balieiro, Fernando de F. (2023) The moralization of politics in Brazil. International Sociology, 38 (4), 480-496.

Miskolci, Richard, & Campana, Maximiliano. (2017). “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico sexual contemporâneo. Sociedade e Estado, 32 (3), 725-747. https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008

Moschkovich, Marília. (2023). “Família” e a nova gramática dos direitos humanos no governo Jair Bolsonaro (2019-2021). Mecila Working Paper Series, 52. The Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America.

Prado, Marco Aurélio M., & Correa, Sonia. (2018). Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero. Revista Psicologia Política, 18 (43), 444-448.

Prandi, Reginaldo. (2007) Contos e lendas afro-brasileiros. A criação do mundo. Companhia das Letras.

Rezende, Claudia B., & Coelho, Maria Claudia. (2010) Antropologia das emoções. FGV.

Silva, Camila F., & Fernandes, Eduardo G. Imagem e contestação: regimes emocionais no enquadramento midiático a eventos de protesto. (2023) Opinião Pública, 29 (1), 69-101.OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, vol. 29, no 1, p. 69-1012023

Shoshan, Nitzan. (2014). Managing hate: Political delinquency and affective governance in Germany. Cultural Anthopology, 29 (1), 150-172.

Tetrault, Justin Everett C. (2021). What’s hate got to do with it? Right-wing movements and the hate stereotype. Current Sociology, 69 (1), 3-23.

Trotti, Bárbara A., & Lowenkron, Laura. (2023) Pânicos morais, sexualidade e infância: a fabricação do “kit gay” como artefato político na disputa presidencial de 2018 a partir da rede social Twitter. Sex., Salud Soc. (39), e22318. https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2023.39.e22318.a.pt

Van Dijck, José, Poell, Tomas, & Waal, Martijn de. (2018). The platform society: public values in a connective world. Oxford University Press.

Material de análise

Cunha, Carolina. (2007). Eleguá. Editora SM.

DW Brasil. (2020, 2 mar.). “É o momento de a igreja ocupar a nação”, diz Damares Alves. Youtube.com. https://www.youtube.com/watch?v=fYTLsV4SEKU

Hoffman, Mary, & Asquith, Ros. (2011). O grande e maravilhoso livro das famílias. Editora SM.

Leslão, Janaína. (2015). A Princesa e a Costureira. Metanoia Editora.

Nagle, Leda. (2019, 5 set.). Com a palavra a ministra Damares Alves | Leda Nagle. Youtube.com. https://www.youtube.com/watch?v=oAFpeUnq6i4

Protetores da Infância e Família. (2016, 1º maio). Damares Alves 01/05/2016 Ideologia de gênero e livros impróprios. Youtube.com. https://www.youtube.com/live/9_PSmCR_r_o

Publicado

11-10-2024

Cómo citar

Beleli, I. (2024). "Discursos del odio" y la producción del caos social. Revista Brasileña De Sociología, 12, e-rbs.1049. https://doi.org/10.20336/rbs.1049

Número

Sección

Dossiê Imagens na Era Digital