Affirmative actions and social sciences at UFRB

tensions and transformations in knowledge production

Visualizações: 287

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.904

Keywords:

university, decoloniality, knowledge production, body politic, affirmative actions

Abstract

This article aims to understand to what extent the Social Sciences and Brazilian universities have experienced changes induced by a new configuration of geopolitics and the political body of knowledge based on the spread of public universities across the interior of the country, implemented by the governments of Workers’ Party (PT), and the implementation of racial quotas and affirmative actions. To understand such dynamics, we carried out a case study at the Federal University of Recôncavo da Bahia, analyzing the Political Pedagogical Project of the Bachelor’s Degree in Social Sciences and also the performance of collectives and research groups composed of black men and women, with the aim of identifying whether there is a reproduction or transformation of coloniality of knowledge and epistemic racism/sexism in this institution. For this analysis, we took as theoretical/methodological assumptions the decolonial perspective and the Afrodiasporic thinking of black intellectuals who reflected on academic experience from a critical racial perspective, before and after the implementation of affirmative action policies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Weder Bruno de Almeida, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Angela Figueiredo, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

References

Barros, Ronaldo C. S. (2013). Políticas afirmativas no ensino superior: a experiência da UFRB (Coleção estudos afirmativos, 4). Flacso.

Bernardino-Costa, Joaze. (2019). Convergências entre intelectuais do Atlântico Negro: Guerreiro Ramos, Frantz Fanon e Du Bois. In J. Bernardino-Costa et al. (org.), Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (Coleção Cultura Negra e Identidades, 2. ed, pp. 247-268). Autêntica Editora.

Castañeda, Carolina. (2013). Pensamentos críticos desde e para a América Latina. Pensamento descolonial e práticas acadêmicas dissidentes. Cadernos IHU, 11(44), 9-15.

Castro-Gómez, Santiago. (2005). Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In E. Lander (org.), Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (Colección Sur Sur, pp. 169-186). CLACSO.

Coletivo Luiza Bairros. (2017, 16 out.). Manifesto de fundação do Coletivo Luiza Bairros. Medium. https://medium.com/@coletivoluizabairros/manifesto-de-funda%C3%A7%C3%A3o-do-coletivo-luiza-bairros-44848741911e

Figueiredo, Angela. (2015). Carta de uma ex-mulata à Judith Butler. Periódicus, 3(1), 152-169. https://doi.org/10.9771/peri.v1i3.14261

Figueiredo, Angela. (2020). Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, 12(29), e0102. https://doi.org/10.5965/2175180312292020e0102

Figueiredo, Angela, & Grosfoguel, Ramón. (2007). Por que não Guerreiro Ramos? Novos desafios a serem enfrentados pelas universidades públicas brasileiras. Ciência e Cultura, 59(2), 36-41.

Fonseca, Fernanda C. (2021). Nossa América Ladina: o pensamento (decolonial) de Lélia Gonzalez [Dissertação de Mestrado em Relações Internacionais, Universidade Federal da Bahia] http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33728

Formação e Estudos sobre Racismo e Antirracismo. (2020a, 13 ago.). Raça, Racismo e Classe Média Negra no Brasil e nos Estados Unidos [Webinário]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=b4lcR0WopRo

Formação e Estudos sobre Racismo e Antirracismo. (2020b, 9 jul.). Educação e Antirracismo [Webinário]. Youtube. youtube.com/watch?v=YMJ7WSjLrrw

Gonzalez, Lélia. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Editora Zahar.

Grosfoguel, Ramón. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 25-49. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003

Guerreiro Ramos, Alberto. (1996). A redução sociológica (3. ed.). Editora UFRJ.

Guerreiro Ramos, Alberto. (1995). Introdução crítica à sociologia brasileira (2. ed.). Editora da UFRJ.

Guerreiro Ramos, Alberto. (1979). O problema do negro na sociologia brasileira. In S. Schwartzman (ed.), O pensamento nacionalista e os Cadernos de Nosso Tempo (Biblioteca do Pensamento Político Republicano, pp. 39-69). Ed. da UNB.

Lander, Edgardo. (2005). Ciências Sociais: saberes sociais e eurocêntricos. In E. Lander (org.), Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (Colección Sur Sur, pp. 8-23). CLACSO.

Lugones, María. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, 22(3), 935-952. https://doi.org/10.1590/%25x

Maldonado-Torres, Nelson. (2019). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In J. Bernardino-Costa et al. (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (Coleção Cultura Negra e Identidades, 4, 2. ed, pp. 27-53). Autêntica Editora.

Maldonado-Torres, Nelson. (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (org.), El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-167). Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar.

Mignolo, Walter. (2005). A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In E. Lander (org.), A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e Ciências Sociais. Perspectivas Latino Americanas (pp. 33-49). Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. (Colección Sur Sur).

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD-UFRB. (2008). Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Ciências Sociais – Bacharelado. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – Coordenadoria de Ensino e Integração Acadêmica; Ministério da Educação.

Quijano, Anibal. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (Colección Sur Sur, pp. 107-130). CLACSO.

Quijano, Anibal. (2009). Colonialidade do poder e classificação social. In B. S. Santos & M. P. Meneses (org.), Epistemologias do Sul (pp. 73-117). Edições Almedina. S. A.

Santos, Boaventura de S. (2009). Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In B. S. Santos & M. P. Meneses (org.), Epistemologias do Sul (pp. 23-71). Edições Almedina. S. A.

Silva, Nádia Maria C. (2017a). Universidade no Brasil: colonialismo, colonialidade e descolonização numa perspectiva negra. Revista Interinstitucional Artes de Educar, 3(3), 233-257. https://doi.org/10.12957/riae.2017.29814

Silva, Nádia Maria C. (2017b). Guerreiro Ramos: um pensamento brasileiro decolonial na década de 50-60 do século XX. Analéctica, 3(23). https://doi.org/10.5281/zenodo.4291017

Published

02-02-2023

How to Cite

Almeida, W. B. de, & Figueiredo, A. (2023). Affirmative actions and social sciences at UFRB: tensions and transformations in knowledge production. Brazilian Journal of Sociology, 10(26). https://doi.org/10.20336/rbs.904