Noturno do Brasil

Fernando Henrique Cardoso between political sociology and political Science

Visualizações: 273

Authors

  • Karim Abdalla Helayel Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.863

Keywords:

Fernando Henrique Cardoso, Paula Beiguelman, Wanderley Guilherme dos Santos, Political Science, Political Sociology

Abstract

I shall try to analyze the insertion of Fernando Henrique Cardoso in political science between the years 1960-1970, taking as a starting point his approval in the contest for the Policy Chair at USP, held in 1968. I shall consider the relationship of Cardoso’s historical-comparative sociological perspective, developed in his exile, with the institutionalization context of Political Science in Brazil, contrasting it with the formulations of Paula Beiguelman and Wanderley Guilherme dos Santos. The hypothesis discussed is that Cardoso’s disciplinary change, from Sociology to Political Science, in addition to marking his relative distance from the Sociology Chair I at USP, was carried out without leaving aside a perspective closer to what we understand as Political Sociology. Although Cardoso flirts, in the 1970s, with an institutionalist perspective, his connection to Political Science is close to Political Sociology with a historical comparative orientation, which becomes a loser with the predominance of institutionalism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Karim Abdalla Helayel, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Ciências Humanas (Sociologia) pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ)

References

Adams, Julia, Clemens, Elisabeth, & Orloff, Ann S. (2005). Remaking modernity: politics, history, and sociology. Duke University Press.

Barbosa, Carla C. (2016). Aziz Simão e Paula Beiguelman: uma contribuição à sociologia política brasileira [Dissertação de Mestrado em Sociologia, Universidade Federal Fluminense]. Não publicada.

Beiguelman, Paula. (1976). Formação política do Brasil. Pioneira.

Beiguelman, Paula. (1978). A formação do povo no complexo cafeeiro: aspectos políticos. Pioneira.

Belinelli, Leonardo. (2019). Marxismo como crítica da ideologia: um estudo sobre os pensamentos de Fernando Henrique Cardoso e Roberto Schwarz [Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-09082019-112520

Botelho, André. (2019). O retorno da sociedade: política e interpretações do Brasil. Vozes.

Campello de Souza, Maria do C. (1976). Estado e partidos políticos no Brasil (1930 a 1964). Alfa-Omega.

Cardoso, Fernando H. (1975a). Autoritarismo e democratização. Paz e Terra.

Cardoso, Fernando H. (1975b). Partidos e deputados em São Paulo: passado e presente. In: B. Lamounier & F. H. Cardoso (orgs.), Os partidos e as eleições no Brasil. Paz e Terra.

Cardoso. Fernando H. (1977). O modelo político brasileiro e outros ensaios. Difel.

Cardoso, Fernando H. (1978). Política e desenvolvimento em sociedades dependentes. Zahar Editores.

Cardoso, Fernando H., & Faletto, Enzo. (2004). Dependência e desenvolvimento na América Latina. Civilização Brasileira.

Cazes, Pedro. (2011). Estado e sociedade em Maria Sylvia de Carvalho Franco e Paula Beiguelman [Pôster]. In XV Congresso Brasileiro de Sociologia.

Cotrim, Ivan. (2001). O capitalismo dependente em Fernando Henrique Cardoso [Dissertação de Mestrado em Ciência Política, Universidade Estadual de Campinas]. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281743

Delanty, Gerard, & Isin, Engin (orgs). (2003). Handbook of historical sociology. Sage.

Feres Jr., João. (2000). Aprendendo com o erro dos outros: o que a história da ciência política americana tem para nos contar. Revista de Sociologia e Política, (15), 97-110. https://doi.org/10.1590/S0104-44782000000200007

Forjaz, Maria C. (1997). A emergência da ciência política no Brasil: aspectos institucionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 12(35), 1-22. https://doi.org/10.1590/S0102-69091997000300007

Furtado, Celso. (1979). Brasil: da República Oligárquica ao Estado Militar. In C. Furtado (org.), Brasil: tempos modernos. Paz e Terra.

Garcia Jr., Afrânio. (2004). A dependência da política: Fernando Henrique Cardoso e a sociologia no Brasil. Tempo Social, 16(1), 285-300. https://doi.org/10.1590/S0103-20702004000100014

Giordano, Verónica. (2014). La sociología histórica y la sociología latinoamericana. La comparación en nuestras ciencias sociales. Revista de la Red Intercátedras de América Latina Contemporánea (Segunda Época), 1(1), 14-29.

Gonçalves, Rodrigo S. (2018). Teoria e prática em Fernando Henrique Cardoso: da nacionalização do marxismo ao pragmatismo político (1958-1994) [Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/T.8.2018.tde-29102018-161356

Helayel, Karim. Um sociólogo na periferia do capitalismo: a sociologia histórico-comparada de Fernando Henrique Cardoso. [Tese de Doutorado em Sociologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro].

Jaguaribe, Hélio. (1979). Brasil: Estabilidade Social pelo Colonial-Fascismo? In C. Furtado (org.), Brasil: tempos modernos (pp. 49-76). Paz e Terra.

Keinert, Fábio C., & Silva, Dimitri P. (2010). A gênese da ciência política brasileira. Tempo Social, 22(1), 79-98. https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100005

Lahuerta, Milton. (1999). Intelectuais e transição: entre a política e a profissão. [Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade de São Paulo]. https://repositorio.usp.br/item/001070671

Lamounier, Bolívar. (1982). A ciência política no Brasil: roteiro para um balanço crítico. In B. Lamounier (org.), A ciência política nos anos 80 (pp. 15-46). Editora Universidade de Brasília.

Lamounier, Bolívar, & Cardoso, Fernando H. (1978). A Bibliografia de Ciência Política Sobre o Brasil (1949-1974). DADOS, 18, 3-32.

Lamounier, Bolívar, & Cardoso, Fernando H. (orgs.). (1975). Os partidos e as eleições no Brasil. Paz e Terra.

Leme, Alessandro. (2015). La centralidad de la política para pensar lo económico en Fernando Henrique Cardoso. Revista Mexicana de Sociología, 77(3), 357-384.

Leoni, Brigitte. (1997). Fernando Henrique Cardoso: o Brasil do possível. Nova Fronteira.

Lessa, Renato. (2011). Da interpretação à ciência: por uma história filosófica do conhecimento político no Brasil. Lua Nova, (82), 17-60.

Lima, Pedro L. (2015). As desventuras do marxismo: Fernando Henrique Cardoso, antagonismo e reconciliação (1955-1968). [Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade do Estado do Rio de Janeiro].

Limongi, Fernando, Tavares de Almeida, Maria H., & Freitas, Andrea. (2016). Da sociologia política ao (neo)institucionalismo: 30 anos que mudaram a ciência política no Brasil. In L. Avritzer et al. (org.), A ciência política no Brasil: 1960-2015. FGV Editora. [edição eBook Kindle]

Lynch, Christian. (2020a). Um pensador da democracia: a ciência política de Wanderley Guilherme dos Santos. DADOS, 63(1), 1-46. https://doi.org/10.1590/001152582020002

Lynch, Christian (2020b). Um pensador da democracia: Wanderley Guilherme dos Santos – 1935-2019. In M. S. Moreira (org.), O pensamento político de Wanderley Guilherme dos Santos. Appris.

Lynch, Christian. (2017). Entre a ‘velha’ e a ‘nova’ ciência política: continuidade e renovação acadêmica na primeira década da revista DADOS (1966-1976). DADOS, 60(3), 663-702. https://doi.org/10.1590/001152582017132

Lynch, Christian. (2016). Cartografia do pensamento político brasileiro: conceito, história, abordagens. Revista Brasileira de Ciência Política, (19), 75-119. https://doi.org/10.1590/0103-335220161904

Marenco, André. (2016). Cinco décadas de ciência política no Brasil: institucionalização e pluralismo. In L. Avritzer et al. (org.), A ciência política no Brasil: 1960-2015. FGV Editora. [edição eBook Kindle]

Moreira, Marcelo S. (2020). O pensamento político de Wanderley Guilherme dos Santos. Appris.

Moreira, Marcelo S. (2013). Raízes intelectuais da democracia brasileira: linguagens políticas e a formação da república. [Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade Federal de Minas Gerais].

Pécaut, Daniel. (1990). Os intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. Editora Ática.

Reis, Fábio W. (2016). Huis clos no Chile e ciência política no Brasil. In L. Avritzer et al. (org., A ciência política no Brasil: 1960-2015. FGV Editora. [edição eBook Kindle]

Ribeiro, Marcos A. (2010). O patrimonialismo na sociologia de Fernando Henrique Cardoso e o atraso brasileiro. CSOnline, 4(9), 179-205.

Sallum Jr., Brasílio. (2002). Notas sobre o surgimento da Sociologia Política em São Paulo. Política & Sociedade, (1), 73-86.

Santos, Wanderley G. (2003). O cálculo do conflito: estabilidade e crise na política brasileira. Editora UFMG; IUPERJ.

Silva, Dimitri P. (2008). Da política à ciência política, da ciência política à política: a trajetória acadêmica de Paula Beiguelman (1949-1969). [Dissertação de Mestrado em Sociologia, Universidade de São Paulo]. https://repositorio.usp.br/item/002259139

Skocpol, Theda (org). (1984). Vision and method in Historical Sociology. Cambridge University Press.

Smith, Dennis. (1991). The rise of Historical Sociology. Temple University Press.

Sorj, Bernardo. (2001). A construção intelectual do Brasil contemporâneo. Jorge Zahar.

Spirandelli, Claudinei. (2008). Trajetórias intelectuais: professoras do Curso de Ciências Sociais da FFCL-USP (1934-1969). [Tese de Doutorado em Sociologia, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/T.8.2009.tde-18082009-122601

Villegas, Miguel Ángel B. (2014). El análisis comparativo: algunos aportes latinoamericanos en la segunda mitad del siglo XX. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, LIX(221), 145-174.

Published

26-06-2022

How to Cite

Helayel, K. A. (2022). Noturno do Brasil: Fernando Henrique Cardoso between political sociology and political Science. Brazilian Journal of Sociology, 10(24), 35–60. https://doi.org/10.20336/rbs.863