Journeys for work and leisure
mobility, infrastructure and spatial segregation in Fortaleza
Visualizações: 342DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.937Keywords:
city, urban mobility, segregation, journeys from home to work, leisureAbstract
In this article, we analyze urban mobility in Fortaleza, Ceará, based on commuting to work and leisure through an online survey conducted in 2022 with 522 residents of the city and its metropolitan region. The objective was to understand how the flows (origin/destination) of the subjects occur and relate them to social indicators, seeking to understand how the available urban infrastructure (including the transport system and the supply of vacancies or public facilities) impact these movements. The analysis was stratified into the 12 Regional Executive Secretariats into which the city is divided, and significant differences were noticed, creating a distinction between the east zone, with better structure, and the west-south belt with greater vulnerability, which influences journey to work and to leisure. Commuting to work, users of private cars needed less time than those using public transport, and the eastern neighborhoods were the main destinations for work, which obliges residents of the peripheries to have long daily journeys. As for the enjoyment of leisure in the neighborhood itself, the difference between east and west reached 50 percentage points, indicating a lower supply of public facilities and lower attendance for these residents. The most frequented entertainment venues were on the east side and although residents of the west side also frequented them, they were mainly concentrated in their own neighborhood. Segregation for leisure also took place within the periphery, with residents from the south not frequenting spaces in the west, presenting a city marked by inequalities and segregations.
Downloads
References
Accioly, Vera M. & Nogueira, Cleiton M.L. (2015). Região Metropolitana de Fortaleza: movimentos pendulares e configuração espacial (pp.283-304). In: M.C. L. Costa, & R. Pequeno (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. Letra Capital/ Observatório das Metrópoles.
Aragão, Elizabeth F., Freitas, Geovani J., Santos, J. Bosco F., & Almeida, Rosemary O. (orgs.) (2008). Fortaleza e suas tramas: olhares sobre a cidade. EdUece.
Aragão, Elizabeth F., Lima Filho, Irapuan P., Moreira, Renato A.A. (orgs.) (2014). O Fiar e o Tecer: 130 anos de indústria Têxtil no Ceará. Sinditêxtil/ LCR.
Araújo, Amanda, & Lima, Paula (orgs.). (2022). Nossos bairros, nossa Fortaleza: mapeamento estatístico e afetivo da cidade. Fundação Demócrito Rocha.
Barreira, Irlys A.F. (2012). Praia de Iracema: usos, apropriações e narrativas de um bairro em Fortaleza (pp. 197-213). In: I. Barreira. Cidades Narradas: memória, representações e práticas de turismo. Pontes.
Barreira, Irlys A.F. (2019). Convivência e espaço público em Fortaleza: desafios da “mistura” e expansão de novas áreas de lazer. In: I. Barreira, & D. N. Gonçalves (orgs.). A cidade sob o chão do espaço público. Expressão Gráfica.
Certeau, Michael de (1996). A invenção do cotidiano: as artes de fazer. Vol. 1. 2 ed. Vozes.
Costa, M. Clélia L., & Amora, Zenilde B. (2015). Fortaleza na rede urbana brasileira: de cidade a metrópole (pp.31-75). In: M. C. L. Costa, & R. Pequeno (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. Letra Capital/ Observatório das Metrópoles.
Costa, M. Clélia L., Pequeno, Renato, & Pinheiro, Valéria (orgs.) (2015). Fortaleza: os impactos da Copa do Mundo 2014. Expressão Gráfica/ Observatório das Metrópoles.
Duhau, Emilio, & Giglia, Ángela. (2016). Metrópoli, espacio público y consumo. Fondo de Cultura Económica.
Fortaleza, Prefeitura (s.d.). Territoriais: Área Edificada: Comercial/ Serviços. Fortaleza: Fortaleza em Mapas. http://mapas.fortaleza.ce.gov.br/#/ Consultado em set./2018.
Fortaleza, Prefeitura. (2022, 27 dez.). Fortaleza tem o maior PIB do Nordeste e o 11º maior do Brasil. https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/fortaleza-tem-o-maior-pib-do-nordeste-e-o-11-maior-do-brasil
Fortaleza, Prefeitura (2023). Infraestrutura cicloviária. Mobilidade Urbana, Menu de Programas. https://mobilidade.fortaleza.ce.gov.br/menu-programas/malha-ciclovi%C3%A1ria.html
Fortaleza, Prefeitura. (2024). Lista de areninhas por regional. Canal Esporte e Lazer. https://esportelazer.fortaleza.ce.gov.br/areninhas/lista-de-areninhas-por-regional.html
Fortuna, Carlos (2009). Cidade e urbanidade. In: C. Fortuna, & R. P. Leite. (orgs.). Plural de cidade: novos léxicos urbanos. (pp.83-97). Amedina/ CES.
Frehse, Fraya. (2013). Os tempos (diferentes) do uso das praças da Sé em Lisboa e em São Paulo. In: C. Fortuna, & R. P. Leite. (orgs.). Diálogos Urbanos: territórios, culturas e patrimónios. (pp.127-173). Almedina/ CES.
Gehl, Jan. (2015). Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (s.d.). Fortaleza – Panorama. Cidades e Estados do Brasil. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/fortaleza/panorama Consultado em fev./2024.
IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (2021). Bairros e Regionais de Fortaleza 2021. Ceará em Mapas. Caracterização Territorial. http://www2.ipece.ce.gov.br/atlas/capitulo1/11/140x.htm Consultado em fev./2023.
IPLANFOR. Instituto de Planejamento de Fortaleza (2015). Revista Fortaleza 2040: Iniciando o diálogo por uma Fortaleza de oportunidades, mais justa, bem cuidada e acolhedora. 2 (1).
Harvey, David (2014). Cidades Rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. Martins Fontes.
Jacobs, Jane (2022). Morte e vida de grandes cidades. 3 ed. WMF Martins Fontes.
Leite, Rogério P. (2009) Espaços públicos na pós-modernidade. In: C. Fortuna, & R. P. Leite (orgs.). Plural de cidade: novos léxicos urbanos. Almedina.
Lima, Lara S., Loureiro, C. Felipe G., Sousa, Francelino F. L. M., & Lopes, André S. (2021). Espraiamento urbano e seus impactos nas desigualdades socioespaciais da acessibilidade ao trabalho em Fortaleza. Transportes, 29 (1), 229-246.
Lima Filho, Irapuan P., & Rebouças, Giovanna F. (2019) Mobilidade urbana e ciclismo: o uso do sistema de bicicletas compartilhadas em Fortaleza. In: I. A. F. Barreira, & D. N. Gonçalves. (orgs.). A cidade sob o chão do espaço público. Expressão Gráfica.
Lima Filho, Irapuan P., Rebouças, Giovanna F., & Loureiro, Sol C. (2023) Deslocamento casa-trabalho: o uso dos modais e do tempo na cidade de Fortaleza. Cad. Metrop., 25 (57), 591-616. http://dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5710
Lefebvre, Henri. (2013). O Direito à Cidade. 5 ed. Centauro.
Maricato, Erminia. (2015). Para entender a crise urbana. Expressão Popular.
Oliveira, Francisco de (1993). Elegia para uma Re(li)gião: Sudene, Nordeste, planejamento e conflito de classes. 6 ed. Paz e Terra.
Park, Robert E. (1967). A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano. In: O. Velho (org.). O fenômeno urbano. (pp. 25-65). Guanabara.
Pequeno, Renato (2015). Condições de moradia e desigualdades socioespaciais: o caso de Fortaleza. In: M. C. L. Costa, & Pequeno (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. (pp.238-281). Letra Capital/ Observatório das Metrópoles.
Pequeno, Renato et al. (2021). Direito à Cidade e Habitação: Condicionantes institucionais e normativas para a implementação de políticas (programas e projetos) de urbanização de favelas no Município de Fortaleza. Relatório de pesquisa PAC – Capacidade institucional e aparato normativo para implementação de políticas. Laboratório de Estudos em Habitação (LEHAB)/ UFC/ Observatório das Metrópoles – Núcleo Fortaleza.
Rolnik, Raquel. (2019). Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. 2 ed. Boitempo.
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. (2014). Índice de Desenvolvimento Humano por Bairro, em Fortaleza. Prefeitura de Fortaleza/ http://salasituacional.fortaleza.ce.gov.br:8081/acervo/documentById?id=22ef6ea5-8cd2-4f96-ad3c-8e0fd2c39c98
Simmel, Georg (1967). A metrópole e a vida mental. In: O. Velho. (org.). O fenômeno urbano. (pp. 10-23). Guanabara.
Soares, André. & Guth, Daniel. (orgs.) (2018). O Brasil que pedala: a cultura da bicicleta nas cidades pequenas. Jaguaratica/ Itaú Cultural.
Speck, Jeff. (2017). Cidade caminhável. Perspectiva.
Torres, Tatiane. (2019). Políticas públicas para bicicleta: análise comparativa entre as cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro. In: M. F. Picanço, & V. Callil. (orgs.). Desafio: estudos de mobilidade por bicicletas, vol. 2. (pp.65-132). CEBRAP/ Itaú Unibanco.
Tosi, Marcela (2021, 3 nov.). Número de passageiros de ônibus em Fortaleza chega a 66% da demanda pré-pandemia. O Povo. https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2021/11/03/numero-de-passageiros-de-onibus-em-fortaleza-chega-a-66-da-demanda-pre-pandemia.html
UN. United Nations (2013). State of the World’s Cities 2012/2013: Prosperity of Cities. UN-Habitat/ Routledge.
Vieira, Lara. (2023, 11 set.). Como solicitar reparos em equipamentos de Academias ao Ar livre de Fortaleza. Jornal O Povo, Caderno Fortaleza. https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2023/09/11/como-solicitar-reparos-em-equipamentos-de-academias-ao-ar-livre-de-fortaleza.html
Weber, Max (2009). A dominação não-legítima: tipologia das cidades. In: Economia e Sociedade, vol. 2. (pp.408-517). Ed. UnB.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Irapuan Peixoto Lima Filho
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All content of the journal, except where identified, is licensed under a Creative Commons attribution-type 4.0 International