Escultores de sueños, entrenadores corporales

“bienestar”, salud y estética neoliberal en Instagram

Autores/as

  • Guilherme Nonato Pio Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil. https://orcid.org/0009-0002-8172-7465
  • Leopoldo Guilherme Pio Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.1010

Palabras clave:

bienestar, salud, estética neoliberal, autogestión, Instagram

Resumen

Las normas y los saberes de la racionalidad neoliberal tienen efectos significativos en el comportamiento y la mentalidad de los individuos, siguiendo una perspectiva de la vida social basada en la lógica del mercado y en el ideal empresarial del sujeto. Uno de los ámbitos afectados por este paradigma es la salud, que se ve influida por el discurso de la gestión personal y el perfeccionamiento individual. Este artículo pretende analizar el impacto de la cultura neoliberal en las concepciones de salud y bienestar, centrándose en las formas de producción de textos, vídeos e imágenes en los perfiles de Instagram de profesionales especializados en transformación estética. A través de la observación de estos perfiles, buscamos examinar los discursos relacionados con las categorías de salud, cuerpo, autocuidado y bienestar, considerando su relevancia como recursos en la gestión personal y el culto al desempeño.

Biografía del autor/a

Guilherme Nonato Pio, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal Fluminense (2024).

Leopoldo Guilherme Pio, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutor em Ciências Sociais (UERJ), professor adjunto da UNIRIO no Departamento de Saúde Coletiva e na Faculdade de Ciências Sociais.

Citas

Benjamin, Walter. (2012). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Zouk.

Bruno, Fernanda, Bentes, Anna, & Faltay, Paulo. (2019). Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista Famecos, 26 (3), e-33095. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33095

Cabanas, Edgar, & Illouz, Eva (2022). Happycracia – fabricando cidadãos felizes. Ubu Editora.

Casaqui, Vander. (2020). O papel da narrativa no projeto da sociedade empreendedora e na cultura da inspiração. E-compós, 23, ec. 1850. https://doi.org/10.30962/ec.1850

Dardot, Pierre, & Laval, Christian (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. 1 ed. Boitempo. E-book. http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/autores/Dardot,%20Pierre/A%20nova%20razao%20do%20mundo%20-%20Dardot,%20Pierre.pdf.

Ehrenberg, Alain. (2010). O culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Ideias & Letras.

Ferraz, Cláudia P. (2019). A etnografia digital e os fundamentos da Antropologia para estudos em redes on-line. Aurora, 12 (35), 46-69.

Goffman, Erving. (2002). A representação do eu na vida cotidiana. 10 ed. Vozes.

Han, Byung-Chul. (2017). Sociedade do cansaço. Vozes.

Han, Byung-Chul. (2021). Sociedade paliativa: a dor hoje. Vozes.

Hellman, Cecil. (2008). Cultura, saúde e doença. Artmed.

Hilário, Leomir. (2022). Máxima heteronomia: reflexões a partir da vida coachificada. Círculo de Giz.

Influencer Marketing Hub. (2024). Benchmark Report. https://influencermarketinghub.com/influencer-marketing-benchmark-report/

Kickbusch, Ilona, Allen, Luke, & Franz, Christian. (2016). The commercial determinants of health. Lancet Glob Health, 4 (12), 895-896. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(16)30217-0

Le Breton, David. (2007). A sociologia do corpo. 2 ed. Vozes.

Manovich, Lev. (2016). Subjects and styles in Instagram photography. http://manovich.net/index.php/projects/subjects-and-styles-in-instagram-photography-part-1

Neves, Antonio et al. (2021). A psiquiatria sob o neoliberalismo: da clínica dos transtornos ao aprimoramento de si. In: V. Safatle, N. Silva Junior, & C. Dunker (Orgs.). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. (pp. 125-176). Autêntica.

Nielsen. (2023). Getting closer influencers help brands build more. https://www.nielsen.com/pt/insights/2022/getting-closer-influencers-help-brands-build-more-personal-consumer-connections/

OMS (Organização Mundial da Saúde). (2002). Relatório Mundial da Saúde 2001. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Lisboa: Direção Geral da Saúde, OMS.Peters, Gabriel. (2023). O que resta da subjetividade: sono, depressão e outras “resistências passivas” à subjetivação capitalista. Revista Brasileira de Sociologia - RBS, 11(29), 177–200. https://doi.org/10.20336/rbs.979.

Peters, Gabriel. (2021). O novo espírito da depressão: imperativos de autorrealização e seus colapsos na modernidade tardia. Civitas: Revista de Ciências Sociais, 21(1), 71–83. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.1.391504

Pietroforte, Antonio. (2023). Análise do texto visual: a construção da imagem. Contexto.

Pio, Guilherme N. (2024). Autorrepresentações mediadas: um estudo sobre a construção neoliberal do “eu” e do corpo no Instagram. [Dissertação de Mestrado em Sociologia]. Universidade Federal Fluminense.

Ramos, Jair de S. (2019). Machines among the crowd: on the political effects of algorithmic production of social currents. Vibrant, Virtual Braz. Anthr., 16, e-16210. https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16a210

Rose, Nicholas. (2019). Our psychiatric future: the politics of mental health. Polity.

Safatle, Vladimir. (2021). A economia é a continuação da psicologia por outros meios: sofrimento psíquico e o neoliberalismo como economia moral. In: V. Safatle, N. Silva Junior, & C. Dunker (Orgs.). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. (pp. 17-46). Autêntica.

Silva, Sérgio (2020). Gozo estético na cultura visual: fotografia memória e alienação social. Appris.

Publicado

11-10-2024

Cómo citar

Pio, G. N., & Pio, L. G. (2024). Escultores de sueños, entrenadores corporales: “bienestar”, salud y estética neoliberal en Instagram. Revista Brasileña De Sociología, 12, e-rbs.1010. https://doi.org/10.20336/rbs.1010

Número

Sección

Dossiê Imagens na Era Digital