A racionalização das práticas musicais: a regência de orquestra

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Autores

  • Neylson J. B. F. Crepalde

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.196

Resumo

Este artigo parte da análise de Max Weber da racionalização da música, que parece culminar no que é conhecido pelos músicos como temperamento, e avança abordando o desenvolvimento da moderna técnica de regência de orquestra, além de seus principais elementos como manifestações do processo de racionalização nessas práticas musicais específicas. Para tanto, foram analisados três vídeos de maestros distintos interpretando o primeiro movimento da Sinfonia no. 5 de Beethoven. A análise consistiu na comparação entre os gestos escolhidos e as respostas sonoras obtidas entre os três maestros. Procura-se mostrar que os três elementos passaram pelo processo de racionalização mas em níveis distintos. A mão direita possui o nível mais alto de racionalização enquanto a mão esquerda e a expressão facial-corporal possuem níveis  respectivamente mais baixos de racionalização.

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Publicado

01/01/2018

Como Citar

Crepalde, N. J. B. F. (2018). A racionalização das práticas musicais: a regência de orquestra. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 5(9), 195–220. https://doi.org/10.20336/rbs.196

Edição

Seção

Artigos