O balão, o serrote e o indivíduo
cosmopolítica do memorialismo modernista
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https://doi.org/10.20336/rbs.874Palavras-chave:
Memorialismo, modernismo, cosmopolitismo, individualismo, subjetividadeResumo
Este artigo apresenta os primeiros resultados de pesquisa mais ampla que propõe uma nova frente de investigação do memorialismo modernista mineiro e busca testar as possibilidades, alcances e limites de tratá-lo, sociologicamente, como uma experiência reflexiva da figuração do indivíduo, dos processos sociais de subjetivação e do conflito entre indivíduo e sociedade. Aqui nos concentraremos nas escritas autobiográficas de dois protagonistas centrais dessa prática literária e social: Balão cativo (1973), de Pedro Nava, e A idade do serrote (1968), de Murilo Mendes. Antes de concluir, fazemos ainda uma consideração intermediária sobre Menino sem passado (1936-1948), de Silviano Santiago (2021), como um dispositivo anacrônico de reescrita radical dos dois livros citados, que joga, teórica e ficcionalmente, com os modos, direções e intensidades de diferenciação de linhas de ação/individualização e com as relações de tensão entre elas.
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