Muralha de espelhos: o narcisismo político nas plataformas digitais

Visualizações: 1025

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.766

Palabras clave:

narcisismo, plataformas digitales, esfera pública

Resumen

Planteamos la hipótesis de que las plataformas digitales, lejos de fomentar el florecimiento de una “cultura democrática”, deberían verse como la materialización algorítmica de un “pensamiento salvaje” imaginario, dualista y fragmentado. Basados en un enfoque que combina el postestructuralismo, la teoría crítica y el psicoanálisis, buscamos analizar la lógica particular de la acción política en las redes sociales, que caracterizamos metafóricamente como muralla de espejos. Nuestra investigación empírica se centró en un caso de histeria moral que ocurrió en Brasil en 2017 contra la llamada “ideología de género”, cuando conferencias académicas y exposiciones de arte fueron acosadas por activistas conservadores. El análisis develó un escenario de narcisismo político, en el que la transformación social a través de luchas dialógicas pierde terreno para el recrudecimiento de fronteras ideológicas e identitarias aparentemente insuperables.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Samira Feldman Marzochi, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Sociologia da Cultura. Núcleo de Estudos em Ambiente, Cultura e Tecnologia (NAMCULT), PPGS – UFSCar

Fernando de Figueiredo Balieiro, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor em Sociologia. Núcleo de Estudos de Emoções e Realidades Digitais (NEERD), PPGCS – UFSM

Citas

Adut, Ari. (2008). On scandal: moral disturbances in society, politics, and art. Cambridge University Press.

Althusser, Louis. (1985). Aparelhos ideológicos de Estado. Graal.

Andrade, Mário de. (2018). Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Melhoramentos.

Balieiro, Fernando F. (2018). Não se meta com meus filhos: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. Cadernos Pagu, (53), e185306. https://doi.org/10.1590/18094449201800530006

Bourdieu, Pierre. (2003). O poder simbólico. Bertrand Brasil.

Castells, Manuel. (2015). O poder da comunicação (1. ed., pp. 101-190). Paz e Terra.

Castells, Manuel. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da Internet. (1. ed.). Zahar.

Castells, Manuel. (1999). A revolução da tecnologia da informação. In M. Castells, A sociedade em rede. A era da informação, economia, sociedade e cultura (Vol. 1, pp. 67-118). Paz e Terra.

Cocco, Giuseppe. (2013). Introdução à 2ª edição, 21 de março de 2013. In M. Lazzarato, A. Negri, Trabalho Imaterial: formas de vida e produção da subjetividade. Lamparina.

Cohen, Stanley. (1972). Folk devils and moral panics: the creation of mods and rockers. MacGibbon & Kee.

Durkheim, Emile. (1989). As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. Paulinas.

Fraser, Nancy. (1990). Rethinking the public sphere: a contribution to the critique of actually existing democracy. Social Text, (25/26), 56-80. https://doi.org/10.2307/466240

Freud, Sigmund. (2013). Psicologia das massas e análise do eu. L&PM.

Freud, Sigmund. (2010). Introdução ao narcisismo. In, S. Freud, Freud: Obras Completas (Vol. 12, pp. 138-170). Companhia das Letras.

Giddens, Anthony. (1991). As consequências da modernidade. Editora UNESP.

Giddens, Anthony. (1990). El estructuralismo, el post-estructuralismo y la producción de la cultura. In A. Giddens & J. Turner (Ed.), La teoría social, hoy (pp. 205-254). Alianza Editorial.

Gomes, Laura G.; Leitão, Débora K. (2017). Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, (42), 41-65. https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.1i42.a41884

Gorz, André. (2009) O imaterial: conhecimento, valor e capital. Annablume.

Habermas, Jürgen. (1985). La esfera de lo público. Dialética, X(17).

Harvey, David. (1992). Condição pós-moderna. Loyola.

Hegel, Georg W. F. (1997). Princípios da filosofia do direito. Martins Fontes.

Hine, Christine (Ed.). (2005). Virtual methods: issues in social research on the Internet. Berg Publishers.

Holanda, Sérgio B. de. (1995). Raízes do Brasil. Companhia das Letras.

Jameson, Frederic. (2002). Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Ática.

Jungblut, Airton. (2015). Práticas ciberativistas, agência social e ciberacontecimentos. Vivência: Revista de Antropologia, 1(45), 13-22.

Klein, Melanie. (1982). As origens da transferência. In F. Fernandes (Coord.), Melanie Klein (Coleção Grandes Cientistas Sociais, n. 32). Ática.

Lacan, Jacques. (2005). O simbólico, o imaginário e o real. In J. Lacan, Nomes-do Pai (pp. 9-53). Jorge Zahar.

Laplanche, Jean, & Pontalis, Jean-Bertrand. (1992). Vocabulário da psicanálise. Martins Fontes.

Lazzarato, Mauriziio, & Negri, Antonio. (2013). Trabalho Imaterial: formas de vida e produção da subjetividade. Rio de Janeiro: Lamparina.

Lévi-Strauss, Claude. (2010). O tempo reencontrado. In C. Lévi-Strauss, O pensamento selvagem (pp. 243-272). Papirus.

Lupton, Deborah. (2015). Digital Sociology. Routledge.

Maffesoli, Michel. (2007). Tribalismo pós-moderno: da identidade às identificações. Ciências Sociais Unisinos, 43(1), 97-102.

Marzochi, Samira F. (2019, 9-12 jul.). Mídias digitais, descentramento e constituição subjetiva [Apresentação de artigo]. 19º Congresso Brasileiro de Sociologia da SBS, Florianópolis.

Marzochi, Samira F. (2017, 26-29 jul.). Espaço, tempo e subjetividade na era digital: dilemas da política contemporânea [Apresentação de artigo]. 18º Congresso Brasileiro de Sociologia da SBS, Brasília.

Marzochi, Samira F. (2016, 24-28 de out.). Subjetividade, política e ciberespaço: uma recategorização da relação espaço-tempo para a definição típica-ideal do sujeito político contemporâneo [Apresentação de artigo]. 40º Encontro Anual da Anpocs, Caxambu.

Matos, Olgária. (2006). A identidade: o estrangeiro em nós. In Discretas esperanças: reflexões filosóficas sobre o mundo contemporâneo (cap. 3). Nova Alexandria.

Miskolci, Richard, & Campana, Maximiliano. (2017). “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, 32(3). https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008

Ortiz, Renato. (2015). Universalismo e diversidade. Boitempo.

Pariser, Eli. (2011). The filter bubble: what the internet is hiding from you. Penguin Press.

Pasquale, Frank. (2017). A esfera pública automatizada. Líbero, XX(39), 16-35.

Touraine, Alain. (1995). Crítica da modernidade. Vozes.

Van Dijck, José. (2016). La cultura de la conectividad: una historia crítica de las redes sociales. Siglo Veintiuno.

Van Dijck, José, Poell, Tomas, & Waal, Martijn de. (2018). The platform society: public values in a connective world. Oxford University Press.

Weber, Max. (1979). Sobre a teoria das ciências sociais. Editorial Presença.

Publicado

31-12-2021

Cómo citar

Marzochi, S. F., & Balieiro, F. de F. (2021). Muralha de espelhos: o narcisismo político nas plataformas digitais. Revista Brasileña De Sociología, 9(23), 121–148. https://doi.org/10.20336/rbs.766