Resistir ou adaptar-se?
Os agricultores da Galícia/Espanha diante da política agrícola comum no pós-1992
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https://doi.org/10.20336/rbs.662Palabras clave:
Política Agrícola Comum, resistência, adaptaçãoResumen
Este artigo tem como objetivo não só identificar as estratégias de resistência, mas também de adaptação dos agricultores galegos participantes das organizações agrárias profissionais da Galícia face à Reforma da Política Agrícola Comum (PAC) iniciada em 1992. Utilizaram-se como procedimento metodológico entrevistas semiestruturadas com os agricultores participantes da Associação de Jovens Agricultores Profissionais (ASAJA) e do Sindicato Labrego Galego (SLG), situados na província de Corunha, Espanha. Os resultados da pesquisa apontaram que os agricultores galegos vinculados à ASAJA – uma instituição caracterizada por práticas agrícolas mais produtivistas – desenvolveram, de forma mais acentuada que os agricultores associados ao Sindicato Labrego Galego, estratégias de adaptação em relação às políticas agrícolas da PAC, ao passo que os agricultores galegos participantes do Sindicato Labrego Galego, que adotaram, de forma mais marcante, práticas agroecológicas, desenvolveram estratégias de resistência às imposições estabelecidas pela PAC.
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