Ideias fora do lugar and its colloquia: insights for analyzing the “interpretations of Brazil”
Visualizações: 924DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.783Keywords:
Roberto Schwarz, Ideias fora do lugar, interpreters of BrazilAbstract
This article aims to revisit Ideias fora do lugar (Ideas out of place), a seminal essay by Roberto Schwarz, attentive to the critiques sparked in its wake. The aim is to explore the heuristic potential of this work to deal with three orders of problems that revolve the production of the so-called “interpreters of Brazil”: what aspects would contribute to the alleged identity of this tradition of thought? Secondly, given the enormous diversity of explanatory tools mobilized in this intellectual universe, what about the criteria and parameters used to describe and understand Brazilian society? Finally, despite its express interest in phenomena and problems relevant to Brazil, what cognitive scope could one expect from such interpretations?
Downloads
References
Arantes, Paulo. (1992). Sentimento da dialética na experiência intelectual brasileira. Paz e Terra.
Arruda, Maria A. (2019). Roberto Schwarz e a interpretação crítica do Brasil. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (74), 27-32.
Bastos, Elide. (2002). Pensamento social da escola sociológica paulista. In S. Miceli (Org.), O que ler na ciência social brasileira: 1970-2002 (pp. 183-230). Sumaré/ANPOCS.
Bomfim, Manoel. (1993). A América Latina: males de origem. Topbooks.
Bosi, Alfredo. (1995). Origem e função das idéias em contextos de formação colonial. In Centro de Estudos Brasileiros/Embaixada do Brasil em Roma (Org.), Pensamento Brasileiro (pp. 17-31). Renso e Rean Mazzone Editori.
Botelho, André. (2010). Passado e futuro das interpretações do país. Tempo Social, 22(1), 47-66. https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100003
Botelho, André, & Schwarcz, Lília (Org.). (2009). Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. Cia. das Letras.
Brandão, Gildo. (2007). Linhagens do pensamento político brasileiro. Aderaldo & Rothschild Editores.
Candido, Antonio. (1993). Prefácio. In A. Candido, O discurso e a cidade (pp. 9-15). Duas Cidades.
Cardoso, Fernando H. (2013). Pensadores que inventaram o Brasil. Cia. das Letras.
Chakrabarty, Dipesh. (2000). Provincializing Europe: postcolonial thought and historical difference. Princeton University Press.
Coutinho, Carlos N. (1976). Cultura brasileira: um intimismo deslocado, à sombra do poder? Cadernos de Debate, (1), 65-67.
Chernilo, Daniel. (2011). The critique of methodological nationalism: theory and history. Thesis Eleven, 106(1), 98-117.
Cunha, Euclides. (2016). Os Sertões. Ubu Editora.
Donati, Pierpaolo. (2013). Relational sociology and the globalized society. In F. Dépelteau & C. Powell (Org.), Applying relational sociology: relations, networks, and society (pp. 1-24). Palgrave Macmillan. https://www.doi.org/10.1057/9781137407009_1
Eisenstadt, Shmuel. (2000). Multiple modernities. Daedalus, 129(1), 1-29.
Emirbayer, Mustafa. (1997). Manifesto for a relational sociology. American Journal of Sociology, 103(2), 281-317. https://doi.org/10.1086/231209
Faoro, Raymundo. (2001). Os donos do poder. Editora Globo.
Fernandes, Florestan. (2006). A revolução burguesa no Brasil. Editora Globo.
Franco, Maria Sylvia C. (1976). As idéias estão no lugar. Cadernos de Debate, (1), 61-64.
Freyre, Gilberto. (2000). Casa-grande & senzala. Record.
Furtado, Celso. (2009). Formação econômica do Brasil. Cia. das Letras.
Guerreiro Ramos, Alberto. (1996). A redução sociológica. Editora UFRJ.
Hall, Stuart. (2011). Da Diáspora. Editora UFMG .
Helayel, Karim, & Brasil Jr., Antônio. (2019). Roberto Schwarz e a sociologia paulista dos anos 1960. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (74), 97-118.
Holanda, Sérgio B. (1994). Raízes do Brasil. José Olympio Editora.
Lage, Victor. (2016). Interpretations of Brazil, contemporary (de)formations [Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]. https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27613
Leal, Victor N. (2012). Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. Cia. das Letras.
Liedke, Enno. (2005). A Sociologia no Brasil: história, teorias e desafios. Sociologias, 7(14), 376-437. https://doi.org/10.1590/S1517-45222005000200014
Maia, João. (2011). Ao sul da teoria: a atualidade teórica do pensamento social brasileiro. Sociedade e Estado, 26(2), 71-94. https://doi.org/10.1590/S0102-69922011000200005
Maia, João. (2009). Pensamento brasileiro e Teoria Social: notas para uma agenda de pesquisa. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24(71), 155-168. https://doi.org/10.1590/S0102-69092009000300011
Melo, Alfredo C. B. (2014). Pressupostos, salvo engano, de uma divergência silenciosa: Antonio Candido, Roberto Schwarz e a modernidade brasileira. Alea, 16(2), 403-420.
Mignolo, Walter. (2005). The idea of Latin America. Blackwell.
Nina Rodrigues, Raimundo. (1938). As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil. Editora Nacional.
Palti, Elías. (2014). O problema de “As ideias fora do lugar” revisitado: para além da “história das ideias na América Latina”. In J. M. Maia et al. (Org.), Ateliê do pensamento social: ideias em perspectiva global (pp. 57-84). Editora FGV.
Prado Jr., Caio. (2011). Formação do Brasil contemporâneo. Cia. das Letras.
Prado, Paulo. (2012). Retrato do Brasil. Cia. das Letras.
Ricupero, Bernardo. (2008). Da formação à forma. Ainda as “idéias fora do lugar”. Lua Nova, (73), 59-69. https://doi.org/10.1590/S0102-64452008000100003
Ricupero, Bernardo. (2013). O lugar das ideias: Roberto Schwarz e seus críticos. Sociologia & Antropologia, 3(6), 526-556. https://doi.org/10.1590/2238-38752013v368
Rodrigues, Lidiane. (2019). Leituras, leitores e lugares de Roberto Schwarz: nota de organizadora. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (74), 17-26.
Rodrigues, Lidiane. (2011). Anatomia de tese: capitalismo, escravidão e marxismo em São Paulo; 8½ de Roberto. In R. Rodrigues, A produção social do marxismo universitário em São Paulo: mestres, discípulos e “um seminário” (1958-1978) [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, pp. 210-254, pp. 452-506]. https://doi.org/10.11606/T.8.2012.tde-05072012-164401
Romero, Silvio. (1949). História da Literatura Brasileira (Tomo Primeiro). Livraria José Olympio.
Rouanet, Sérgio. (1994). Idéias importadas: um falso problema? Cadernos do IPRI, (15), 31-40.
Sartre, Jean-Paul. (1966). Marxismo e existencialismo. In J-P. Sartre, Questão de Método (pp. 9-33). Difusão Européia do Livro.
Schmidt, Volker. (2012). Conceptualizing global modernity. A tentative sketcth [Working Paper Series, National University of Singapore, pp. 1-52].
Schwarcz, Lilia. (1993). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. Cia das Letras.
Schwarcz, Lília, & Botelho, André. (2008). “Ao vencedor as batatas” 30 anos depois: crítica da cultura e processo social. Entrevista com Roberto Schwarz. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23(67), 147-160. https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000200011
Schwarz, Roberto. (2012). Sobre Adorno (Entrevista). In R. Schwarz, Martinha versus Lucrécia: ensaios e entrevistas. Cia. das Letras.
Schwarz, Roberto. (1999). Sequências brasileiras. Cia. das Letras.
Schwarz, Roberto. (1998). Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. Duas Cidades.
Schwarz, Roberto. (1987). Que horas são? Ensaios. Cia. das Letras.
Schwarz, Roberto. (1977). Ao vencedor as batatas. Duas Cidades.
Schwarz, Roberto. (1973). Idéias fora do lugar. Estudos CEBRAP, 5, 151-161.
Tavolaro, Sergio B. F. (2021). Imagens contra-hegemônicas da modernidade: uma visada sociológica relacional. In F. Dépelteau & F. Vandenberghe (Org.), Sociologia Relacional (pp. 267-301). Ateliê das Humanidades Editorial.
Tavolaro, Sergio B. F. (2017). Retratos não-modelares da modernidade: hegemonia e contra-hegemonia no pensamento brasileiro. Civitas, 17(3), 115-141. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2017.3.26580
Tavolaro, Sergio B. F. (2014). A tese da singularidade brasileira revisitada: desafios teóricos contemporâneos. Dados: Revista de Ciências Sociais, 57(3), 633-673. https://doi.org/10.1590/00115258201420
Tavolaro, Sergio B. F. (2005). Existe uma modernidade brasileira? Reflexões em torno de um dilema sociológico brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20(59), 5-22. https://doi.org/10.1590/S0102-69092005000300001
Torres, Alberto. (1978). O problema nacional: introdução a um programa de organização nacional. Companhia Editora Nacional/MEC.
Ventura, Roberto. (1991). Estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil, 1870-1914. Cia. das Letras.
Vianna, Oliveira. (1956). Evolução do Povo Brasileiro. Livraria José Olympio Editora.
Waizbort, Leopoldo. (2002). Influências e invenção na sociologia brasileira (Desiguais porém combinados). In S. Miceli (Org.), O que ler na ciência social brasileira (pp. 85-174). Anpocs.
Wimmer, Andreas, & Schiller, Nina. (2002). Methodological nationalism and beyond: nation-state building, migration and the social sciences. Global Networks, 2(4), 301-334. https://doi.org/10.1111/1471-0374.00043
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Sergio Barreira de Faria Tavolaro
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All content of the journal, except where identified, is licensed under a Creative Commons attribution-type 4.0 International