Milícias: o crime organizado por meio de uma análise das redes sociais | Militias: the crime organized by a social networking analysis

Visualizações: 1302

Autores

  • Vinicius Assis Couto
  • Claudio Beato Filho

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.480

Resumo

Este artigo se propõe a analisar o fenômeno criminal das Milícias sob a ótica das análises de redes sociais. O trabalho está organizado em três partes. Primeiramente há uma tentativa de localizar o fenômeno estudado em uma determinada vertente conceitual, segundo a qual podemos tratar o fenômeno as milícias como ilustração de etapa de desenvolvimento de atividades criminais. A segunda parte tratará de uma caracterização do objeto de estudo, buscando compreender o contexto do tema a ser abordado. E, por fim, a terceira parte é dedicada a análise do objeto, em especial as características da rede que se articula nesta etapa de desenvolvimento das atividades criminais. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARABÁSI, Albert-László (2009). Linked (conectado): a nova ciência dos networks. Leopardo. São Paulo.

BEATO; Cláudio, ZILLI, Luís Felipe (2012). A estruturação de atividades criminosas: um estudo de caso. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.27, pp.71-88.

BRUINSMA, Gerben; BERNASCO, Wim (2004). “Criminal groups and transnational illegal markets”. Crime, Law and Social Change, v. 41, n. 1, pp. 79-94.

BURGOS, Marcelo Baumann (2002). Favela, cidade e cidadania em Rio das Pedras. A utopia da comunidade: Rio das Pedras uma favela carioca. Rio de Janeiro: Puc-Rio/Loyola.

BURT, Ronald S (2017). Structural holes versus network closure as social capital. Social capital. Routledge pp. 31-56.

CANO, Ignácio; IOOTY, Carolina (2008). Seis por meia dúzia. Um estudo exploratório do fenômeno das chamadas milícias. Justiça Global, segurança, tráfico e Milícias no Rio de Janeiro.

____________; DUARTE, Thais (2012). No sapatinho. A evolução das milícias no Rio de Janeiro [2008-2011]. 1º.ed, Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll.

COUTO, Vinicius Assis (2018). Entre armas e urnas: processos de estruturação e inserção política de organizações criminosas, as milícias como um estudo de caso. Tese de Doutorado defendida junto ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

CRESSEY, Donald Ray (1969). Theft of the nation: The structure and operations of organized crime in America. Transaction Publishers.

GRANOVETTER, Mark S (1973). “The strength of weak ties”. American journal of sociology, pp. 1360-1380.

HANNEMAN, Robert A.; RIDDLE, Mark (2005). Introduction to social network methods.Disponível:http://faculty.ucr.edu/~hanneman/nettext/C8_Embedding.html

HEBER, Anita (2009). The networks of drug offenders. Trends in Organized Crime, v. 12, n. 1, pp. 1-20.

HIRSCHI, Travis (1969). Causes of Delinquency. Berkeley: University of California Press.

MANSO, Bruno Paes (2005). O homem X: uma reportagem sobre a alma do assassino em São Paulo. Editora Record.

MISSE, Michel (1997). “As ligações perigosas: mercado informal ilegal, narcotráfico e violência no Rio”. Contemporaneidade e educação, v. 1, n. 2, pp. 93-116.

____________ (1999). Malandros, marginais e vagabundos: a acumulação social da violência no Estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Sociologia. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

____________ (2011). “Crime Organizado e crime comum no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades”. Revista de sociologia e política, v. 19, n. 40, pp. 13-25.

MORSELLI, Carlo. “Hells Angels in springtime”. Inside Criminal Networks. Springer New York, 2009. pp. 1-16.

NATARAJAN, Mangai (2000). “Understanding the structure of a drug trafficking organization: a conversational analysis”. Crime Prevention Studies, v. 11, pp. 273-298.

SANTOS, Rogério Dultra dos (2007). As “milícias” do Rio de Janeiro (ou a busca de legitimidade da polícia mineira). Centro de Estudos Direito e Sociedade – Boletim/Fevereiro. Disponível: http://www. cedes. iuperj. br.

SCOTT, John; CARRINGTON, Peter J (2011). The SAGE handbook of social network analysis. SAGE publications.

SHAW, Clifford R.; MCKAY, Henry D (1942). Juvenile delinquency and urban areas. Chicago. University of Chicago Press.

SILVA, Luiz Antonio Machado da (2004). “Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano”. Sociedade e estado, v. 19, n. 1, pp. 53-84.

____________ (2008). Vida sob cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Nova Fronteira.

SOUZA ALVES, José Cláudio (2008). Milícias: mudanças na economia política do crime no Rio de Janeiro. Justiça Global: segurança, tráfico e milícia no Rio de Janeiro. Fundação Heinrich Böll, Rio de Janeiro.

SUTHERLAND, Edwin H (1947). Principles of Criminology. Philadelphia. Lippincott.

ZALUAR, Alba; ALVITO, Marcos (1998). Um século de favela. FGV Editora.

____________. (2004) Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. FGV Editora.

____________, CONCEIÇÂO, Isabel Siqueira (2007). “Favelas sob o controle das milícias no Rio de Janeiro: que paz?”. São Paulo em Perspectiva, v. 21, n. 2, pp. 89-101.

ZILLI, Luís Felipe (2011). O bonde tá formado: gangues, ambiente urbano e criminalidade violenta. Tese de Doutorado defendida junto ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Downloads

Publicado

10/29/2019

Como Citar

Couto, V. A., & Filho, C. B. (2019). Milícias: o crime organizado por meio de uma análise das redes sociais | Militias: the crime organized by a social networking analysis. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 7(17). https://doi.org/10.20336/rbs.480