Vocação, aprendizado e profissionalização:
“As condições sociais da formação científica do sociólogo”
Visualizações: 26DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.1076Palavras-chave:
formação acadêmico-científica, sociologia, aprendizagem, carreira, padrões de avaliaçãoResumo
Neste número da Revista Brasileira de Sociologia, a seção Futuros Passados publica o texto intitulado “As condições sociais da formação científica do sociólogo”, de Marialice Foracchi, apresentado no II Congresso Brasileiro de Sociologia, em Belo Horizonte, no mês de março de 1962. Esta importante comunicação versa sobre as condições da formação científica do sociólogo. Apesar de situada no seu tempo e circunstâncias, a perspectiva analítica adotada pela autora – assim como os resultados da pesquisa sobre os estudantes universitários paulistas e, em continuação, os estudantes de Ciências Sociais – ganha uma singular e longeva atualidade. Ajuda-nos a construir interpretações sobre o presente da sociologia brasileira, em que ganha relevância o debate em torno das mudanças no perfil socioeconômico dos estudantes universitários.
Downloads
Referências
Fernandes, Florestan. (1958). A etnologia e a sociologia no Brasil. São Paulo: Editora Anhambi.
Fernandes, Florestan. (1976). A sociologia no Brasil. Contribuição para o estudo de sua formação e desenvolvimento. Petrópolis: Ed. Vozes.
Foracchi, Marialice (org.). (1982). Introdução: Sociologia do conhecimento e planejamento. In: K. Mannheim. Sociologia. São Paulo: Editora Ática.
Gerth, Hans H., & Mills, C. Wright. (1954). Character and social structure: the psychology of social institutions. Londres: Routledge; Kegan Paul.
Ianni, Octavio. (1963). O jovem radical. In: Industrialização e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Krech, David, & Crutchfield, Richard S. (1948). Theory and problems of Social Psychology. Nova York: McGraw Hill.
Lazarsfeld, Paul F., & Thielens, Wagner, Jr. (1958). The academic mind: social scientists in a time of crisis. Glencoe, IL: The Free Press.
Mannheim, Karl. (1950). Ideologia e Utopia: introdução à sociologia do conhecimento. Tradução de E. WiIIems. Porto Alegre: Editora Globo.
Mannheim, Karl. (1952). On the nature of economic ambition and its significance for the social education of man. In K. Mannheim. Essays on the Sociology of Knowledge. (p. 238). Londres: Routledge; Kegan Paul.
Mannheim, Karl. (1957). Systematic Sociology: an introduction to the study of society. Editado por J. S. Eros, & W.A.C. Stewart. Londres: Routledge & Kegan Paul.
Rose, A.M. (ed.). (1955). Mental health and mental disorder: a sociological approach. (pp. 556-577). Londres: Routledge & Kegan Paul.
Scott, William A. (1959). Definitions of mental health and illness. In L. Gorlow, & W. Katkovsky. (eds.) Readings in the psychology of adjustment. (pp. 97-98). Nova York: McGraw Hill.
Teixeira, Anísio. (1957). Educação não é privilégio. Rio de Janeiro: Livraria José Olímpio Editora.
Weber, Max. (1946). Science as a vocation. In: From Weber: Essays in Sociology. (pp. 129-156). Traduzido, editado e com introdução de H. H. Gerth e C. Wright Mills. Nova York: Oxford University Press, 1946.
Weber, Max. (1949). The meaning of ‘ethical neutrality’ in Sociology and Economics. In: The Methodology of the Social Sciences. Traduzido, editado e com introdução por Edward A. Shills e Henry A. Finch. Glencoe, IL: The Free Press.
Weber, Max. (2011). Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Ed. Cultrix.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Andréa Borges Leão, Marialice Foracchi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).