Policies and politics of empowerment

feminism, entrepreneurship and mediation from a mobile perspective

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.922

Keywords:

empowerment, entrepreneurship, feminisms, mediation, mobility

Abstract

In this article, I analyse how the circulation of the category empowerment has become an effective discursive instrument to enable the strengthening and the dissemination of feminist values, and the legitimation of entrepreneurial subjectivity. I present as an ethnographic scene the campaign #juntasarrasamos, held in 2018 by Plano de Menina training programme, aimed at young residents of peripheral regions of São Paulo, in partnership with Seda brand (Unilever). I demonstrate how the category of empowerment operates, connecting ideas, people and products. The current work is an approach to multi-sited research, in dialogue with the theory of mobilities, as an inescapable theoretical-methodological perspective that allows the understanding of the mediations among politics, market and the digital in contemporary society.

Author Biography

Gleicy Mailly da Silva, Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), com bacharelado e licenciatura em Sociologia. Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com pesquisa vinculada à linha de Religiões no Mundo Contemporâneo. E doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) com pesquisa que enfoca a análise de circuitos econômicos e culturais realizados por empreendedoras negras na cidade de São Paulo. Em 2015, realizou estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) em Paris. Desde 2019, é pesquisadora de pós-doutorado e professora colaboradora no Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Também integra o núcleo de pesquisa Mobilidades, Temas, Teorias e Métodos (MTTM), na Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, como pesquisadora visitante, integra o Gender Centre do Graduate Institute of International and Development Studies (IHEID) em Genebra. Seus interesses de pesquisa articulam os debates sobre gênero e desenvolvimento aos estudos de relações raciais, mobilidade e trabalho.

References

AGIER, Michel. (2011). Antropologia da cidade: lugares, situações e movimentos. São Paulo: Editora Terceiro Nome.

ALVAREZ, Sonia. (2014). Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. Cadernos Pagu, n. 43, 2014. p. 13-56.

BATLIWALA, Srilatha. (2007). Taking the power out of empowerment: an experiential account. Development in Practice, 17: 4-5, p. 557-565. DOI: 10.1080/09614520701469559

BERTH, Joice. (2018). O que é empoderamento? Belo Horizonte (MG): Letramento.

BUCCI, Eugênio (2021). A superindústria do imaginário: como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível. Belo Horizonte: Ed. Autêntica.

Cornwall, Andrea. (2018). Além do “Empoderamento Light”: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global. Cad. Pagu [online], n.52. DOI: 10.1590/18094449201800520002

COSTA-MOURA, Fernanda. (2014). Proliferação das #hashtags: lógica da ciência, discursos e movimentos sociais contemporâneos. Ágora (Rio de Janeiro) v. XVII, p. 141-158. DOI:10.1590/S1516-14982014000300012

CRESSWELL, Tim. (2009). “Seis temas na produção das mobilidades”. In: Renato Miguel Carmo; José Alberto Simões (orgs.). A produção das mobilidades: redes, espacialidades e trajectos. Lisboa: ICS, p. 25-40.

DAGNINO, Evelina. (2007). Citizenship: a perverse confluence. Development in practice 17 (4-5), p. 549-556. DOI: 10.1080/09614520701469534

FRASER, Nancy. (2009). O feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações, Londrina, v. 14, n. 2, p. 11-33.

FOUCAULT, Michel. (1991). Governamentality. In: BURCHELL, G; GORDON, C; MILLER, P. (Ed.). The Foucault Effect: Studies in Governamentality. Chicago, IL: University of Chicago Press, p. 87-104.

Freire-Medeiros, Bianca e LAGES, Mauricio. (2020). A virada das mobilidades: fluxos, fixos e fricções. Revista Crítica de Ciências Sociais, p. 121-142. DOI: 10.4000/rccs.11193

HALL, Stuart. (2009). Que “negro” é esse na cultura negra? In: __. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 317-330.

HINE, Christine. (2020). A internet 3E1: uma internet incorporada, corporificada e cotidiana. Cadernos de Campo (São Paulo, online) | vol. 29, n.2 | p.1-42 | USP. DOI: 10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe181370

KANTOLA, Johanna e SQUIRES, Judith. (2012). From state feminism to market feminism? International Political Science Review, 33(4), p. 382–400. DOI: 10.1177/0192512111432513

MARCUS, George. (1995). Ethnography in/of the world system: The Emergence of Multi-Sited Ethnography. Annual Review of Anthropology, vol. 24, p. 95-117.

PRÜGL, Elisabeth. (2014). Neoliberalising Feminism. New Political Economy, 20:4, p. 1-18. DOI: 10.1080/13563467.2014.951614

RIOS, Flávia e MACIEL, Regimeire. (2018). Feminismo negro brasileiro em três tempos: Mulheres Negras, Negras Jovens Feministas e Feministas Interseccionais. Labrys, estudos feministas.

ROBERTS, Adrienne. (2015). The Political Economy of “Transnational Bussiness Feminism”: Problematizing the Corporate-Led Gender Equality Agenda. International Feminist Journal of Politics, 17 (2), p. 209-231. DOI: 10.1080/14616742.2013.849968

Schiller, Nina Glick e SALAZAR, Noel B. (2012): Regimes of Mobility Across the

Globe, Journal of Ethnic and Migration Studies. DOI:10.1080/1369183X.2013.723253

URRY, John. (2007). Mobilities. Cambridge and Malden: Polity.

WILSON, Kalpana. (2011). ‘Race’, Gender and Neoliberalism: changing visual representations in development. Third World Quarterly, vol. 32, No. 2, p. 315-331. DOI: 10.1080/01436597.2011.560471

YÚDICE, George. (2013). A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Published

26-10-2023

How to Cite

Silva, G. M. da. (2023). Policies and politics of empowerment: feminism, entrepreneurship and mediation from a mobile perspective. Brazilian Journal of Sociology, 11(28), 51–74. https://doi.org/10.20336/rbs.922