La vocación de las ciencias sociales en un mundo en desrazón
Visualizações: 3DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.1098Palabras clave:
crisis, «vocación», historicidad, universalidad, autocomprensiónResumen
En este ensayo intentamos abordar lo que muchos autores consideran una "crisis" en las ciencias sociales contemporáneas. Ya sea por razones endógenas (hiperespecialización, fragmentación) o por movimientos externos (Studies, la expansión de los movimientos "post", los frecuentes "giros"), existen innegables y crecientes fisuras en nuestros consensos epistemológicos más fundamentales, aquellos que incluso permiten la disidencia en territorios compartidos. Algunos autores proponen una plataforma capaz de albergar una pluralidad de teorías, mientras que otros buscan una teoría sustantiva supuestamente capaz de reunir las ciencias sociales, especialmente la sociología, y otros buscan rescatar ejes temáticos y empíricos básicos. Sin embargo, ninguna de estas respuestas logra abordar el problema en su raíz, que ciertamente involucra dimensiones teóricas y epistemológicas, aunque las trascienden. Y, en nuestra opinión, la razón principal es que lo que está en juego es el significado mismo de lo que hacemos y de quiénes somos. Nuestra propuesta es abordar estos desafíos de una manera que, creemos, aún no se ha abordado en toda su radicalidad, en el sentido adecuado para llegar a sus raíces. Nuestra perspectiva es la de un científico social que busca reflexionar sobre sus propios supuestos y, de esta manera, animar a la comunidad epistémica – un horizonte regulador que anticipa sus propias luchas competitivas en la forma de una comunidad de vida – a recuperar su autocomprensión. El ensayo nos parece el más propicio para este recorrido en todas sus implicaciones.
Descargas
Citas
Alatas, Syed Farid, & Sinha, Vineeta. (2017). Sociological theory beyond the canon. Palgrave.
Alexander, Jeffrey C. (1982). Theoretical logic in sociology: positivism, pressupositions, and current controversies (Vol. 1). University of California Press.
Apel, Karl-Otto. (1972). Communication and the foundations of the humanities. Acta Sociologica, 15(1), 7-26.
Apel, Karl-Otto. (2005). Transformação da filosofia I: filosofia analítica, semiótica e hermenêutica (2. ed.). Edições Loyola.
Bachelard, Gaston. (1996). A formação do espírito científico. Contraponto.
Bourdieu, Pierre. (1976). Le champ scientifique. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 2(2-3).
Bourdieu, Pierre. (1980). Le sens pratique. Les Édtions de minuit.
Caillé, Alain, Chanial, Philippe, Gauthier, François, & Vandenberghe, Frédéric. (2020). Présentation: Nous l’avons tant aimée… la sociologie. Et maintenant ? Revue du Mauss, n. 56.
Danowski, Déborah, & Castro, Eduardo V. de. (2015). Há mundo por vir: ensaios sobre os medos e os fins (Ed. rev. e amp.). Cultura e Barbárie; Instituto Socioambiental.
Durkheim, Émile. (1996). As formas elementares da vida religiosa. Martins Fontes.
Fanon, Frantz. (2008). Black skin, white masks. Grove Press.
Feuerbach, Ludwig. (2012). The fiery brook: selected writings. Verso.
Fraser, Nancy. (2017, 12 jan.). A eleição de Donald Trump e o fim do neoliberalismo progressista. Tradução de Henrique Mendes. Opera Mundi. https://operamundi.uol.com.br/opiniao/46163/a-eleicao-de-donald-trump-e-o-fim-do-neoliberalismo-progressista
Gadamer, Hans-Georg. (2002). Verdade e método II: complementos e índices (6. ed.). Editora Vozes; Editora Universitária São Francisco.
Gingras, Yves, & Mosbah-Natanson, Sébastien. (2010). Where are the social science produced? In: UNESCO, & International Social Science Council (org.), World social science report: knowledge divides. Unesco / International Social Science Council.
Gouldner, Alvin W. (1970). The comming crisis of western sociology. Basic Books inc.
Habermas, Jürgen. 1988. On the logic of the social sciences. The MIT Press.
Heilbron, Johan. (1999). Towards a sociology of translation: book translations as a cultural world-system. European Journal of Social Theory, 2(4), 429-444.
Kuhn, Thomas S. (2018). A estrutura das revoluções científicas.
Lahire, Bernard. (2012). Monde pluriel : penser l'unité des sciences sociales. Éditons du Seuil.
Latour, Bruno. (2020). Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza do Antropoceno. Ubu Editora; Ateliê de Humanidades Editorial.
Magnelli, André, & Pontes, Thiago Panica. (2020, 4 maio). O fim de uma era: para uma sociedade maior que o mercado [Fios do tempo]. Ateliê de Humanidades. https://ateliedehumanidades.com/2020/05/04/fios-do-tempo-o-fim-de-uma-era-para-uma-sociedade-maior-que-o-mercado-por-andre-magnelli-thiago-panica/
Mannheim, Karl. (1972). Ideologia e utopia. Zahar Editores.
Marx, Karl. (2005). Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. In: K. Marx. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Boitempo.
Mills, Charles W. (2006). L’imagination sociologique. Éditions La Découverte.
Paci, Enzo. (1968). Función de las ciencias y significado del hombre. Fondo de Cultura Económica.
Passeron, Jean-Claude. (2006). Le raisonnement sociologique : un espace non poppérien de l’argumentation. Éditions Albin Michel.
Pontes, Thiago Panica. (2020). As entranhas do gigante e a sociogênese do golpe. In: F. M. Leite Cruz, L. Lewis (orgs.). 2016: o ano que não acabou. Ed. UFPE.
Taylor, Charles. (2013). As fontes do self: a construção da identidade moderna. Edições Loyola.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Thiago Panica Pontes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).