Autonomia e trabalho intelectual na pós-graduação em Ciências Sociais

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.793

Palavras-chave:

Pós-graduação, trabalho intelectual, autonomia, ciências sociais no Brasil, ensino e pesquisa

Resumo

O artigo discute as práticas de trabalho dos cientistas sociais brasileiros atuantes em programas de pós-graduação. A partir de diálogo com a bibliografia sobre o tema, parte-se das seguintes questões: como os professores e pesquisadores vivenciam suas práticas de trabalho, em especial, a docência, a pesquisa e a escrita? A crescente imposição de novos mecanismos burocráticos de controle e avaliação do trabalho estaria ameaçando a autonomia do fazer científico? O texto responde ao problema valendo-se dos resultados de um survey online nacional aplicado em 2018 e de um conjunto de entrevistas realizadas entre 2016 e 2018. Sustenta-se que os cientistas sociais logram produzir espaços de autonomia no seu cotidiano, mas essa negociação permanece individualizada e sem lastro em projetos institucionais ou coletivos.

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Biografia do Autor

João Marcelo Ehlert Maia, Fundação Getulio Vargas

Doutor em Sociologia e Professor associado do CPDOC-FGV.

Jimmy Medeiros, Fundação Getulio Vargas

Doutor em Políticas Públicas, Pesquisador do CPDOC e coordenador de Ensino de Graduação da Escola de Ciências Sociais – FGV.

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Publicado

12/31/2021

Como Citar

Ehlert Maia, J. M., & Medeiros, J. (2021). Autonomia e trabalho intelectual na pós-graduação em Ciências Sociais. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 9(23), 228–255. https://doi.org/10.20336/rbs.793